Estamos vivendo um tempo de kairós, tempo de graça: a convocação do Papa Francisco para o Sínodo – um momento importante para toda Igreja, um momento de oração, convívio, reflexão. A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo acontecerá de 04 a 29 de outubro de 2023, em Roma, da qual participarão os Delegados Sinodais.
Já no dia 30 de setembro acontecerá a criação de novos cardeais, à noite haverá uma vigília (Together – Encontro do povo de Deus) e no dia 1º de outubro um momento de convívio. Serão 451 representantes sinodais, 358 com direito a voz e voto, 83 assessores, 242 bispos e 126 (não bispos). O Brasil terá 13 representantes entre bispos, leigas e peritos. Houve uma grande participação da Igreja do Brasil: de 279 dioceses, a comissão da CNBB recebeu 261 relatórios, o que equivale a 93% de participação, que é considerado um excelente resultado. Em várias dioceses aconteceram muitos momentos significativos: Assembleias, trabalhos de grupos, momentos de oração, assessorias presenciais, lives etc... E todo esse nosso trabalho das diversas dioceses do mundo todo, gerou o Instrumento Laboris, que prepara o trabalho dos representantes sinodais, que vai acontecer nos dias 30 de setembro a 29 de outubro de 2023.
O Together (Encontro do povo de Deus) será uma vigília de oração ecumênica, com a presença do Papa Francisco e de representantes de diferentes Igrejas, para nos unir em louvor e silêncio, na escuta da Palavra. Jovens entre 18 a 35 anos de toda a Europa, de todas as confissões eclesiais, são convidados para todo fim de semana, desde sexta-feira à noite até domingo à tarde, e serão recebidos para este tempo de partilha, para ‘viajarem’ juntos como o povo de Deus. E nós, sob as bênçãos da Mãe Aparecida, vamos estar unidos com o coração ardente, por todos aqueles que estarão em Roma, motivando nossas comunidades, pastorais, movimentos a nos colocar na escuta da Palavra de Deus, em oração, em vigília como sinal de comunhão, de unidade e participação.
Nossa Senhora a Mãe Aparecida nos ajude a sermos sensíveis, comprometidos, para abraçarmos, compreendermos e vivermos a sinodalidade.
Ir. Selma Aparecida de Souza, sjbp
